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Tradução: "When pregnant women get cancer, what happens to their babies?

  • Isabela
  • 8 de nov. de 2015
  • 4 min de leitura

Se mulheres grávidas tiverem câncer, o que acontece com seu bebê?

Publicado em NewsOk Modificado: 4 de Novembro, 2015 às 4:41 PM 4 de Novembro, 2015

Um diagnóstico de câncer é sempre perturbador e é ainda pior quando a paciente está grávida. Um novo estudo pode garantir a estas pacientes que seus bebês ficarão bem apesar da exposição à doença e seus tratamentos.

Em seus primeiros anos de vida, estas crianças obtiveram a mesma pontuação em testes cognitivos e de função cardíaca que outras crianças as quais as mães não tinham câncer, de acordo com um estudo publicado na edição de quinta-feira do New England Journal of Medicine - importante jornal de medicina de New England No entanto, os filhos de pacientes com câncer tenderam a nascer prematuramente.

Pesquisadores da International Network on Cancer, Infertility and Pregnancy na Europa embarcaram no estudo porque sabe-se muito pouco sobre como o câncer afeta o feto em desenvolvimento. Tais casos são raros - apenas 1 a cada 1000 grávidas, de acordo com o editorial que acompanha o estudo. Isso significa que um obstetra tratar poucas mulheres com câncer em sua carreira. Oncologistas não costumam encontrar muitas pacientes grávidas também.

“Prestadores de cuidados específicos encontram-se em um território que não estão familiarizados quando uma mulher grávida recebe o diagnóstico de câncer”, de acordo com o editorial.

Mas, mulheres que encontram-se nesta situação lamentável, precisam fazer decisões sobre o tratamento do mesmo jeito e a falta de informação confiável com certeza influencia sua decisão, escreve o autor. Diante de tanta incerteza, pacientes têm uma “grande aceitação em iniciar a quimioterapia e um baixo limiar para terminar a gravidez,” eles escrevem.

Para seu estudo, pesquisadores identificaram 129 crianças que foram expostas ao câncer da mãe durante o pré-natal. Entre estas crianças, 74% foram expostas à quimioterapia ainda no útero, 2% foram expostas a outros tipos de tratamentos e 9% expostas à radioterapia. (Algumas foram expostas à mais de um tipo de tratamento.) Além disso, 10% das crianças ainda estavam no útero quando duas mães fizeram cirurgia e 11% nasceram de mães que optaram por não receber nenhum tipo de tratamento até o nascimento do bebê.

Cada uma dessas 129 crianças foi comparada a uma criança que estava participando do estudo e ambas nasceram na mesma idade gestacional. Em cada par, as crianças tinham a mesma idade quando foram testadas em suas funções cardíacas e cognitivas. Cada dupla era formada por uma crianças que havia sido exposta e outra que não havia sido exposta ao câncer durante a gestação.

Em cada grupo, pesquisadores colocaram 47 crianças que passaram por uma bateria de exames cardíacos quando tinham 36 meses. Ritmo cardíaco, pressão sanguínea e outras medidas de função cardíaca foram iguais para as crianças de ambos os grupos e todos os corações não possuíam anormalidades estruturais, dizem os pesquisadores.

Funções cognitivas foram medidas entre 18 e 36 meses usando o Teste de Bayley de Desenvolvimento infantil. A maioria das crianças em ambos os grupos obtiveram pontuação normal e não houveram diferenças gerais entre crianças que foram expostas ao câncer no pré-natal e as que não foram, diz o estudo. Até mesmo quando os pesquisadores analisaram as crianças em diferentes grupos, baseados no tipo de tratamento de câncer enquanto estavam no útero, eles não encontraram diferenças significativas comparadas às crianças em condições normais.

Contudo, as crianças que nasceram de pacientes com câncer eram diferentes em um aspecto importante: Havia uma tendência muito mais de nascerem prematuramente do que os que nasceram de mães saudáveis. Entre as 129 crianças no estudo, 11 nasceram muito prematuras (entre 27 e 31,9 semanas de gestação), 16 nasceram moderadamente prematuros (entre 32 e 33,9 semanas de gestação) e 52 foram prematuros tardios (entre 34 e 36,9 semanas de gestação).

Ao todo, 62% dessas crianças nasceram prematuras. Isso em comparação às taxas de parto prematuro de 7% à 8% nos países em que estas crianças nasceram (Bélgica, Holanda, Itália e República Tcheca) As crianças que nasceram mais prematuras conseguiram menor pontuação no teste de funções cognitivas, os autores do estudo descobriram.

Além disso, 25% das crianças expostas à quimioterapia e 36% dos que foram expostos à radioterapia foram considerados pequenos para sua idade. No grupo analisado, 15% das crianças foram indicadas como tal, de acordo com o estudo.

(Editores: História pode acabar aqui)

No geral, os resultados podem oferecer certo conforto para as mulheres que descobrem um câncer durante a gravidez, os pesquisadores concluem.

“Crianças que foram expostas ao câncer ainda no útero e nível de stress, exames e tratamentos, desenvolveram-se normalmente”, eles escreveram. “Nossos dados sugerem que o diagnóstico de câncer durante a gravidez não é necessariamente uma indicação para o aborto.”

Os autores desta pesquisa disseram que as descobertas podem ajudar a confortar as mulheres.

“Este material pode ser reconfortante para mulheres e suas famílias que encaram um diagnóstico de câncer durante a gravidez”, escrevem.

________

©2015 Los Angeles Times

Visit the Los Angeles Times at www.latimes.com

Distributed by Tribune Content Agency, LLC.

Texto no original: http://newsok.com/when-pregnant-women-get-cancer-what-happens-to-their-babies/article/feed/915199


 
 
 

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